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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Beat Club no Youtube

E eis que o clássico programa de TV alemão Beat Club ganhou um canal no Youtube. Rolou de 1965 a 1972 e teve presenças lendárias, como assinaladas abaixo:









E essa estética que surgiu meio que na segunda metade do programa, com o chroma-key psicodélico, ainda foi referências pra clássicos indies, vide:



Vale a pena dar um check it out.

domingo, 30 de agosto de 2009

Post no. 90

Pois é, no nosso post 90, nada mais justo que rolar algo dos anos 90. Não há motivo pra ser outra música que não esta, tão icônica dessa década:



Ah, os efeitos toscos de edição, os shortinhos beirando o peito, aquela COISA LATINA, os cabelos curtos e sebosos, o flerte com o rap, as cores fluorescentes, a efemeridade da música pop do auge do CD como suporte...

O revival dos anos 90 vem aí e o Magma já tá no embalo. Vão vendo.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

RIP

Michael Jackson morreu como viveu (pelo menos quando ficou famoso): com um monte de bizarrice misteriosa circundando a figura dele. Sim, por que até agora parece que a causa da morte não ficou exatamente clara. E podem esperar que daqui a algum tempo vai começar a aparecer teoria da conspiração e gente dizendo que na verdade ele não morreu, tá trabalhando como vendedor de bananas no Equador.

A despeito dessas bizarrices, o que sobra de bom mesmo depois disso é a música do cara. Então, nada mais justo do que falar sobre aquela que é, na minha humilde opinião, a obra-prima dele: Thriller. (Recomendo clicar ali pra ver o clipe, já que não dá pra embedar)

Eu já falei sobre isso, meio por cima, em algum lugar no meu velho blog, mas não custa ressaltar: Thriller era mais que um videoclipe. Era um evento pop.



Te imagina nos anos 80. Tu já tinha ouvido Thriller, a música. Conhecia ela e tal. Aí o Máicol vai lá e lança esse clipe (provavelmente tu vai ter assistido ao clipe no Fantástico). Clipe não: curtametragem. Um musical.

Belêss. Tu vai acompanhando a historinha e descobre que o começo todo, com o nosso protagonista se transformando em lobisomem era um filme dentro do filme. Quando eles saem do cinema, é bom destacar que só tem cartaz de terrorzão clássico. Mas enfim. A música tá rolando, o saltitante Michael vai cantando e, quando tu acha que vai cantar junto o refrão, cadê?



O Michael metaforicamente te diz "CALMA". E tu fica naquela ansiedade, tipo "COMO assim ele quebrou a música dele?". É claro que, antes de tu pensar isso, tu nem tinha se ligado que o Michael já tinha quebrado no meio a noção que tu tinha do que era um videoclipe até então.

Daí vem o "rap" com o vozeirão do Vincent Price - e os mortos se levantam. E, quando tu vê, quem tá lá no meio dos mortos? Michael Jackson, mais feio do que nunca. (Essa última frase vale tanto pro Thriller quanto pra situação atual dele) E, "pior": ele começa a dançar com os zumbis. E, "PIOR": não parece idiota. Não muito, pelo menos. Os bichos são bem feitos, eles ainda conseguiriam te assustar, apesar de estarem fazendo aquela coreografia sensacional.




Aí sim é que vem o refrão todo, inteiro, pra todo mundo cantar junto sem se preocupar. E eis que os zumbis realmente te assustam: quando a mocinha sai correndo pra uma casa velha (ah, os clichês de filme de terror), lá vem os queridões de novo, com Michael na liderança. Quando ela vê... BU, era o Michael de verdade, só que sem maquiagem. Se o clipe fosse feito nos anos 2000, essa parte poderia ser assustadora de fato. De qualquer forma, no final, o Michael dá aquela olhada marota e pronto: é o filme dentro do filme de novo, a metalinguagem final.



A ideia do próprio MJ se alterando fisicamente ao longo do clipe é importante (assim como profética...): o clipe de Thriller, talvez - e só talvez - mais do que a música, é a grande obra-prima dele, o maior artista pop. Por que quando tu quer ser pop a imagem é, talvez - e só talvez - tão importante quanto a própria música. Quando tu faz um curtametragem desse, com direito a créditos finais, direção do John Landis, música incidental do Elmer Bernstein e tal, tu quer que as pessoas te vejam que sejam influenciadas pela tua imagem também. Pelas roupas, pelo estilo, pela coreografia. Tudo isso faz parte do jogo do pop enquanto gênero musical. Ou, pelo menos, começou a fazer parte com mais ênfase a partir de Thriller, o clipe.

(PS: a imagem ali do meio é do Cersibon, pra quem não tá ligado)

O rei subiu no telhado..

Aos 51 anos, após reerguer-se de seus problemas judiciais, passar por crises financeiras, ter chegado ao auge do sucesso e do descaso, o rei do pop, na véspera da sua turnê de despedida, bateu as botas.

Eu particularmente sou suspeito a falar do Michael Jackson, sempre o achei fera, musicalmente, dançando, lançando moda, compondo, assim como também achava que ele tinha sérios problemas de ordem psiquiátrica (não leiam pedofilia).
Não acreditei nas versões dos pais das crianças que o processaram. Acompanhando os julgamentos e depoimentos dos pais, tive a impressão duma tentativa deslavada de aparecer na mídia e enriquecer, as custas de uma pessoa sem malícias e desprecavida.
Mr Jackson sempre me pareceu uma criança que não queria crescer, talvez pelos maus tratos de seu pai na infância, ou então por ter começado a trabalhar com 5 anos de idade, ou ainda pelo peso de lidar com o sucesso e fama tão jovem e sem nenhum preparo psicológico para isso.
Mesmo com essa estrutura familiar complicada, Mike conseguiu sobressair-se entre os seus 4 irmãos no Jacksons 5 e ser o maior pop star de todos os tempos.

Faltam palavras para expressar nossa tristeza com essa perda para o mundo artístico.

Maicão, descanse em paz!



Terça que vem: Especial MAGMAicou Jackson

sexta-feira, 22 de maio de 2009

RIP



Pô, o Zé Rodrix morreu. Foda. Pra tu ver, eu tinha escolhido uma música do Joelho de Porco (banda da qual ele participou, pra quem não sabe) pra tocar na terça. Fica aí a humilde homenagem do Magma.

Ah, tem que aumentar o volume por que o som do vídeo é baixo.

UPDATE: no blog do Luis Nassif, o obituário que o próprio Zé Rodrix escreveu pra revista M-Música, tempos atrás. "No enterro podem tocar de tudo, menos as musicas que eu tenha feito. (...) Os herdeiros tambem nao merecem ouvi-las, sabendo que nada herdarão de minha lavra, porque, sendo eu adepto da politica do VAI TRABALHAR,
VAGABUNDO, como meu pai fez comigo, ja tomei providencias para que essas musicas nao lhes rendam nem um tostão furado."

Via Arnaldo Branco, no Twitter.